12.10.2013
Conceitos Módulo 7 Unidade 2
Crash (craque) bolsista: termo empregue nas operações
financeiras de bolsas de ações para caracterizar a quebra dos valores dos
papéis e títulos postos à venda. O maior crash conhecido foi o ocorrido em
outubro de 1929, nos Estados Unidos.
Deflação: situação económica, geralmente de crise,
caracterizada por uma diminuição dos preços, do investimento e da procura,
acompanhada de uma progressão do desemprego. Frequentemente, são os estados que
originam essa situação no intuito de combater a inflação dos meios de
pagamento, a especulação e a alta de preços. Para o efeito, diminuem a
quantidade de papel-moeda, restringem o crédito e reduzem os gastos do Estado.
Totalitarismo: sistema político, no qual o poder se
concentra numa só pessoa ou no partido único, cabendo ao Estado o controlo da
vida social e individual.
Fascismo: sistema político instaurado por Mussolini na
Itália, a partir de 1922. Profundamente ditatorial, totalitário e repressivo, o
fascismo suprimiu as liberdades individuais e coletivas, defendeu a supremacia
do Estado, o culto de chefe, o nacionalismo, o corporativismo, o militarismo e
o imperialismo. Por extensão, o termo fascismo designa também todos os regimes
totalitários de direita e até mesmo simples regimes autoritários.
Nazismo: sistema político instaurado por Hitler na Alemanha
a partir de 1933. Para além de perfilhar os princípios ideológicos do fascismo,
distinguiu-se pelo racismo violento, fundamentando-o numa suposta superioridade
biológica e espiritual do povo ariano, ao qual pertenceriam os alemães. Ao
Estado nazi - erigido em Estado racial - incumbiria não só a preservação da raça superior, libertando-a do contacto
com os elementos impuros - daí as perseguições aos judeus -, mas também a sua
expansão - donde a teoria do "espaço vital" e o imperialismo alemão.
Corporativismo: forma de organização socioeconómica que
aceita a propriedade privada, mas estabelece como necessária a intervenção do
Estado no sentido de tomar aquela socialmente útil. Para tal, defende a
constituição de corpos profissionais (corporações) de trabalhadores, patrões e
serviços, que conciliam os seus interesses de modo a promoverem a ordem, a paz
e a prosperidade, ou seja, o bem-estar geral.
Propaganda: conjunto de meios destinados a influenciar a
opinião pública. Nos estados totalitários, a propaganda procura inculcar nas
massas a sua ideologia e os seus valores culturais e morais. Entre os meios
utilizados, citam-se os discursos, a imprensa, panfletos, cartazes, a rádio, o
cinema, a televisão, marchas, canções, uniformes, emblemas, manifestações.
Antissemitismo: termo que, do ponto de vista linguístico,
significa hostilidade aos judeus. Do ponto de vista histórico, as perseguições
antissemitas relacionam-se com o triunfo da religião cristã (os judeus não
reconheceram Cristo e pediram a Pilatos a sua morte) e atingiram as comunidades
judaicas espalhadas pela Europa. Na altura da Peste Negra e de outras
epidemias, os judeus eram vistos como as origens do mal, sendo acusados de
envenenarem fontes. Na Península Ibérica, os judeus convertidos
("cristãos-novos") foram as grandes vítimas da Inquisição nos séculos
XVI a XVIII. No século XIX, o antissemitismo assumiu, em alguns países
europeus, o carácter de racismo, ao identificar o povo judeu com uma raça
inferior e destruidora. Esta forma de antissemitismo atingiu o auge em pleno
século XX, na Alemanha nazi, originando a morte de milhões de judeus.
Genocídio: política praticada por um governo visando a
eliminação em massa de grupos étnicos, religiosos, económicos ou políticos.
Embora a História tenha registado uma grande quantidade de genocídios, foram os
regimes totalitários que levaram a extremos indiscutíveis a prática do
genocídio. O genocídio judaico durante a Segunda Guerra Mundial é também
apelidado de Holocausto ou, em hebreu, de Shoah (catástrofe).
Intervencionismo: papel ativo desempenhado pelo Estado no
conjunto das atividades económicas a fim de corrigir os danos ou os
inconvenientes sociais derivados da aplicação escrita do liberalismo económico.
Concretizou-se no controlo dos preços, em leis sobre os salários, na legislação
do trabalho e social. O intervencionismo esteve também na origem da
participação do Estado como empresário e produtor de serviços públicos. Entre
estes, contam-se a produção e a distribuição de energia, os caminhos de ferro,
os correios, os telefones.
New Deal: literalmente, significa nova distribuição e é a
ex-pressão pela qual ficaram conhecidas as reformas e iniciativas económicas e
sociais implementadas pelo presidente dos EUA Franklin Delano Roosevelt, a
partir de 1933, para ultrapassar a Grande Depressão. O New Deal assentou numa
forte intervenção na Banca e nos créditos, que foram incentivados, na
atribuição de prémios de produção, no reajustamento entre o nível salarial e o
dos preços, na desvalorização do dólar e numa política intensiva do comércio
externo.
Cultura de massas: conjunto de manifestações culturais
partilhado pela maioria da população. A cultura de massas é difundida pelos
mass media e típica das sociedades industriais do século XX.
Media: palavra inglesa que designa os meios de comunicação
de grande impacto. Os mass media (meios de comunicação de massas) dirigem-se a
um público vasto, heterogéneo e disperso.
Estandardização de comportamentos: uniformização das
condutas individuais segundo um padrão socialmente aceite. Em termos
sociológicos, este fenómeno é visto como um corolário da massificação social e
cultural que caracteriza o século XX.
Funcionalismo: conjunto de soluções arquitetónicas
inovadoras que marca o início de uma arquitetura verdadeiramente moderna. O
funcionalismo une estreitamente a forma e a função numa economia de custos e
racionalidade de linhas, pondo em evidência a estrutura volumétrica dos
edifícios.
Realismo socialista: «Arte oficial» da União Soviética,
estabelecida no período estalinista. Definida por Andrei Jdanov, em 1934, como
a «descrição da realidade na sua dinâmica revolucionária», o realismo
socialista dirige-se às massas, tendo como objetivo suscitar a sua adesão ao
regime. Os temas remetem geralmente para o mundo proletário e a vida feliz dos
trabalhadores na sociedade socialista.
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Conceitos Módulo 7 Unidade 2
Conceitos Módulo 7 Unidade 1
Inflação: alta geral de preços derivada de distorções
existentes entre a procura dos produtos e a oferta de bens, a quantidade de
moeda que circula e a produção/circulação de riquezas. Quando a oferta de bens
não correspondente à procura dos compradores capazes de pagar, estes últimos,
para conseguirem as mercadorias, sujeitam-se a pagar mais caro e fazem subir os
preços. Em geral, a inflação tem origem na necessidade de criar meios de
pagamento suplementares através, por exemplo, da emissão de papel-moeda. Tal
pode ser devido, entre outros fatores, a um défice orçamental crónico ou a um
aumento geral dos salários sem um correspondente aumento da produção.
Marxismo-leninismo: desenvolvimento teórico e aplicação
prática das ideias de Marx e Engels na Rússia por Lenine. Caracterizou-se por
enfatizar:
o papel do proletariado, rural e urbano, na conquista do
poder, pela via revolucionária e jamais pela evolução política;
a identificação do Estado com o Partido Comunista,
considerado a vanguarda do proletariado;
o recurso à força e à violência na concretização da ditadura
do proletariado.
Sovietes: conselhos de camponeses, operários, soldados e
marinheiros da Rússia. Os primeiros sovietes, apenas com operários, remontam à
Revolução de 1905 e foram instalados nas fábricas, como focos de ligação e
dinamização dos grevistas. Contidos pelo fracasso do movimento, reapareceram em
fevereiro de 1917. A Revolução bolchevista de outubro buscou nos sovietes a
legitimação popular e fez deles a base da futura organização de Estado da URSS.
Ditadura do proletariado: segundo a teoria marxista, é a
etapa por que deve passar a revolução socialista antes da edificação do comunismo.
A ditadura do proletariado surge para desmantelar a estrutura do regime
burguês, possibilitando a supressão do Estado e a eliminação da desigualdade
social.
Comunismo: Etapa final para que caminha a revolução
proletária. Caracteriza-se pelo desaparecimento das classes sociais, pela
extinção do Estado e pela instauração de uma sociedade de abundância.
Centralismo democrático: princípio básico que norteia a
organização do Partido e do Estado comunista, segundo o qual todos os corpos
dirigentes são eleitos de baixo para cima, enquanto as suas decisões são de
cumprimento obrigatório para as bases.
Anomia social: ausência de um conjunto de normas consistente
e genericamente aceite pelo grupo social. A anomia pressupõe a fragilidade e a
relativização dos valores que ditam a conduta dos indivíduos. É uma
característica das sociedades atuais em que as mudanças rápidas impedem a
consolidação de um código social rígido.
Feminismo: movimento de contestação e luta empreendido pelas
mulheres com vista ao fim da sua situação de dependência e inferioridade
relativamente ao sexo masculino. As reivindicações do movimento feminista
centram-se, pois, na igualdade (jurídica, social, económica, intelectual e
política) entre os dois sexos.
Relativismo: abordagem científico-filosófica que admite a
impossibilidade do conhecimento absoluto e acredita que o conhecimento depende
das condições do tempo, do meio e do sujeito que conhece.
Psicanálise: ciência psicológica criada por Sigmund Freud
que abarca um corpo doutrinal teórico (sobre o psiquismo), um método de
pesquisa e um processo terapêutico. A psicanálise abriu à Psicologia um novo
campo de fenómenos (o inconsciente), através do qual procura explicar
comportamentos até aí tidos como inexplicáveis.
Modernismo: movimento cultural das primeiras décadas do
século XX que revolucionou as artes plásticas, a arquitetura, a literatura e a
música, estendendo-se também às restantes manifestações culturais. O modernismo
reivindica a liberdade de criação estética repudiando todos os constrangimentos,
em especial os preceitos académicos.
Vanguarda cultural: movimento inovador no campo artístico,
literário ou em qualquer outra área da cultura que rejeita os cânones
estabelecidos e antecipa tendências posteriores.
Fauvismo: Corrente vanguardista, marcadamente francesa,
iniciada em 1905 e liderada pelo pintor Henri Matisse. Defende o primado da cor
na pintura e utiliza-a com total liberdade, em tons fortes e agressivos,
negligenciando. Como grupo, os fauves tiveram uma curta duração, desmembrando-se
por volta de 1908.
Expressionismo: no sentido lato, designa as formas
artísticas que tendem para a expressão subjetiva e emotiva. Num sentido
restrito, designa uma corrente de vanguarda das três primeiras décadas do
século XX, marcadamente alemã, que proclama como objetivo da arte a
representação de emoções e insiste na escolha de temas fortes de índole
psicológica e social.
Cubismo: movimento artístico iniciado por Picasso e Braque,
cerca de 1907, que rejeita a representação do objeto em função da perceção
ótica e a substitui por uma visão intelectualizada globalizante de tipo
geométrico. Distingue-se entre o cubismo analítico (até 1912 sensivelmente) e o
cubismo sintético (de 1912 até meados dos anos 20).
Abstracionismo: movimento artístico que rejeita o tema
ligado à realidade concreta, à descrição do visível. A obra de arte abstrata
procura uma linguagem universal capaz de superar as diferenças intelectuais e
culturais dos espectadores.
Futurismo: movimento artístico criado pelo escritor F.
Marinetti em 1909. Caracteriza-se pela rejeição total da estética do passado e
pela exaltação da sociedade industrial. Os futuristas nutrem particular
admiração pela tecnologia moderna e pela velocidade.
Dadaísmo: movimento de contestação artística que recusa
todos os modelos plásticos e a própria ideia de arte. Nascido na Suíça, em
1916, o dadaísmo difunde-se internacionalmente e atinge o seu apogeu em frança,
cerca de 1920. Verdadeiramente desconcertante e inovador, levando ao extremo a
espontaneidade e a irreverência, Dada influenciou os mais importantes
movimentos artísticos da segunda metade do século XX, como o Happening, a Pop
Art e a Arte Conceptual. Diretamente, a via dadaísta desembocou, por intermédio
de alguns dos seus membros (F.Picabia, Man Ray, Max Ernst, André Breton...) no
movimento surrealista.
Surrealismo: movimento estético iniciado em França, em 1924,
que, tendo aparecido no campo da literatura, se estendeu rapidamente à pintura,
à escultura e ao cinema. O movimento surrealista fez a apologia da arte como
mecanismo de projeção do inconsciente, recorrendo aos mais diversos maeios para
expressar a realidade interior do artista.
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Conceitos Módulo 7 Unidade 1
6.06.2013
Conceitos Módulo 6 Unidade 5
Cientismo: atitude segundo a qual a ciência dá a conhecer as coisas como são, resolve todos os reis problemas da Humanidade e é suficiente para satisfazer todas as necessidade legítimas da inteligência humana.
Positivismo: conjunto de doutrinas de Auguste Comte caracterizado sobretudo pelo impulso que deu ao desenvolvimento de uma orientação cientificista do pensamento filosófico, atribuindo à constituição e ao processo da ciência importância capital para o progresso de qualquer ramo do conhecimento e da sociedade.
Realismo: conceção literária e estética segundo a qual o escritor e o artista devem representar o real tal como ele é, sem o idealizar.
Impressionismo: movimento artístico dos finais do século XIX, sobretudo pictórico, nascido em Paris. Segundo os impressionistas, o principal elemento da sua arte é a luz e, através das suas diferentes intensidades, a cor. A cor não é empregue pelo que vale ou exprime por si mesma, mas pelo que evoca e traduz.
Simbolismo: escola literária e pictórica da 2ª metade do século XIX, originária de França, caracterizada por uma visão subjetiva, simbólica e espiritual do Mundo e que adotou novas formas de expressão, traduzindo as impressões por meio de uma linguagem onde dominava a preocupação estética.
Arte Nova: estilo artístico nascido na década final do século XIX, na França. Expandiu-se pela Europa e América. Opôs-se aos revivalismos da época, procurando o uso de novas formas expressivas na arquitetura, na pintura e nas artes decorativas, recorrendo a ornamentações assimétricas, inspiradas na Natureza e na arte japonesa.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 4
Regeneração: período da História portuguesa que se iniciou em meados do século XIX e se prolongou até à década de 1870, marcado especialmente pela ação de Fontes Pereira de Melo, em que se verifica um desenvolvimento económico do país, iniciando-se a revolução dos transportes e a industrialização, Politicamente, correspondeu a uma certa pacificação e à consolidação da democracia liberal.
Fontismo: política de melhoramentos posta em prática pelo Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado em 1852, pelo Governo da Regeneração e primeiramente chefiado por António Maria Fontes Pereira de Melo, de onde retirou o seu nome. Indissociável do livre-cambismo e do capitalismo burguês, cujos interesses defendeu, a política "fontista" incidiu na criação de infraestruturas materiais para o desenvolvimento económico do País.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Partido de massas: grupo político que depende da adesão popular para se instituir. Contrapõe-se à noção de "partido de quadros" ou "de comité", usualmente atribuída aos partidos liberais e burgueses so século XIX. Estes organizavam-se de cima para baixo, isto é, nasciam de associações de personalidades, formadas em torno de um chefe parlamentar ou de um político de nomeada.
Sistema (ou sufrágio) maioritário: processo de representação que funciona do seguinte modo: dividea nação em círculos eleitorais e, em cada círculo, apenas admite a nomeação de deputados do partido aí mais votado, com exclusão de todos os outros, qualquer que tenha sido o seu número de votos.
Referendo: auscultação da opinião pública por voto direto de todos os cidadãos.
Laicismo: doutrina que proclama o carácter não-religioso das instituições sociopolíticas e culturais ou que, pelo menos, reclama a autonomia destas em face da religião. No século XIX e no princípio do século XX, o problema do laicismo colocou-se em toda a Europa e deu origem a duas grandes tendências: à separação do poder espiritual e do poder temporal, isto é, da Igreja e do Estado; e, em alguns casos, ao atísmo oficial.
Sufrágio universal: sistema de votação em que a eleição é participada por todos os cidadãos, a partir da maioridade, sem exceções de sexo, riqueza , raça, nível de escolaridade, estado civil ou outras.
Estado autoritário: estado despótico que se fundamenta no poder e na autoridade de uma minoria, exercido de modo arbitário sobre o conjunto dos governados. Nestes Estados, o poder apoia-se no exército e nas forças policiais e desempenha forte ação repressora sobre os cidadãos.
Autocracia: governo exercido em nome pessoal; sistema político em que a vontade de um só homem é a lei suprema (do grego autokrateia, poder absoluto).
Colonialismo/imperialismo: sistema de dominação (política, económica e cultural) das metrópoles sobre as colónias. O colonialismo europeu, com origem nas descobertas dos séculos XV e XVI, assumiu, no século XIX, uma feição de imperialismo (anexação desses territórios e efetivo exercício daquele domínio).
Nacionalismo: política ou atitude de alguns Estados no sentido de uma defesa dos valores nacionais, como a raça, a História nacional, que, levada ao extremo, conduz a uma predisposição para a recuperação de fronteiras antigas e sua expansão, logo a uma atitude expansionista e bélica.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Explosão demográfica: brusco aceleramento da taxa de crescimento da população mundial. Esse aceleramento, que ocorreu a partir de finais do século XVIII, deveu-se, sobretudo, à queda d taxa de mortalidade e atingiu primeiramente os países mais industrializados.
Emigração: movimento populacional, voluntário e espontâneo, que implica o abandono do país de origem e instalação num país estrangeiro, definitivamente ou por um longo período de tempo.
Sociedade de Classes: estrutura social estabelecida pelo liberalismo. Baseia-se na igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei, no respeito pelos direitos naturais dos homens e pela liberdade individual em todos os setores. Aceita como únicas diferenças as resultantes das capacidades individuais, da profissão e do poder económico de cada um. Admite, deste modo, a mobilidade ascensional e descensional dos indivíduos.
Profissões liberais: conjunto de profissões de natureza não comercial e não industrial que se exercem de modo livre e independente, por conta própria. Reconhecem-se como profissões liberais a medicina, a advocacia, a jurisprudência.
Classes médias: grupos sociais muito heterogéneos que se formaram por meados do século XIX e que se distinguem do povo comum por possuírem uma situação económica mais estável e desafogada, sem contudo alcançarem a posição de riqueza, prestígio e poder de elites. Exercem profissões não braçais, detêm pequenos negócios no comércio ou na indústria, ou vivem de modestas pensões provenientes de bens móveis ou imóveis.
Serviços: conjunto de atividades do chamado "setor terciário urbano" (segundo Colin Clark). Por outras palavras, as atividades que não produzem bens, mas desempenham tarefas úteis à coletividade ou a outrem. Incluem-se no setor dos serviços as atividades ligadas aos transportes, à armazenagem, às comunicações, à administração pública, aos serviços coletivos públicos (saúde, saneamento, bombeiros, polícias, professores, etc.) ou ainda as atividades desenvolvidas por empresas particulares no campo recreativo, hoteleiro, comercial e pessoal ou outras afins.
Self-made man: expressão inglesa que significa, à letra, "o homem que se faz a si próprio". No século XIX, esta expressão foi empregue com frequência para designar os homens de origem humilde e sem preparação que, à custa dos próprios méritos e do trabalho, alcançaram uma posição de destaque nos negócios, na política, nas profissões liberais ou nas letras.
Grémio: associação de carácter profissional, económico e, mais raramente, cultural, como no caso dos grémios literários.
Filantropia: doutrina filosófica e política que visa alcançar a construção da felicidade humana pela prática do humanitarismo como meio para eliminar as injustiças reinantes na sociedade. (Etimologicamente, filantropia significa amor pela Humanidade ou humanitarismo).
Consciência de classe: identificação do indivíduo com o grupo social a que pertence por razões profissionais, socioeconómicas ou político-culturais. Grau de consciência que um grupo social possui de si próprio enquanto entidade coletiva, unida pelas mesmas condições de vida e pelo mesmo estatuto político-económico.
Proletariado: termo de origem romana que designa as camadas populacionais que não têm outro meio de sobrevivência que não seja venderem a sua força de trabalho (= capacidade de trabalho); assalariado. Embora incluísse, inicialmente, apenas os operários das indústrias, o termo foi-se generalizando ao longo do século XIX, passando a abranger os assalariados de todos os setores de atividade.
Socialismo: sistema político-ideológico que nasceu na Europa durante o século XIX. Caracteriza-se por propor o estabelecimento de uma sociedade ideal onde, através da abolição da propriedade privada e da coletivização da economia, a igualdade económica e social fosse efetivamente conseguida, a par da igualdade jurídica e política. De raízes diversas, o socialismo apresenta diferentes feições ideológicas e deferentes práxis políticas. A corrente dominante é, desde finais do século XIX, a do socialismo marxista ou socialismo científico.
Greve: suspensão coletiva da prestação de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim obter a satisfação de reivindicações de carácter profissional.
Movimento operário: expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Como formas de luta, os operários usaram a formação de associações de entre-ajuda, as manifestações, as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no primeiro quartel do século XIX, o movimento operário só tomou uma feição organizada e oficial após 1860-70 com o apoio e suporte ideológico do socialismo científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter profissional que congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões conexas, unidos pelo propósito de lutar pela defesa dos seus direitos profissionais, tanto no plano económico, como moral e político. Inicialmente considerados como associações privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do século XIX, o reconhecimento oficial, obtendo prerrgativas de direito público e sendo reconhecidos a nível político.
Luta de classes: antagonismos de carácter profissional, económico e sociopolítico que opõem grupos sociais com interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da expressão, só existem duas verdadeiras classes nas sociedades burguesas do século XIX: a burguesia e o operariado.
Internacional Operária: designação dada a uma das várias associações estabelecidas para coordenar as organizações comunistas espalhadas por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864, em Lonfres, o seu protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida por Internacional Operária.
Greve: suspensão coletiva da prestação de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim obter a satisfação de reivindicações de carácter profissional.
Movimento operário: expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Como formas de luta, os operários usaram a formação de associações de entre-ajuda, as manifestações, as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no primeiro quartel do século XIX, o movimento operário só tomou uma feição organizada e oficial após 1860-70 com o apoio e suporte ideológico do socialismo científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter profissional que congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões conexas, unidos pelo propósito de lutar pela defesa dos seus direitos profissionais, tanto no plano económico, como moral e político. Inicialmente considerados como associações privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do século XIX, o reconhecimento oficial, obtendo prerrgativas de direito público e sendo reconhecidos a nível político.
Luta de classes: antagonismos de carácter profissional, económico e sociopolítico que opõem grupos sociais com interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da expressão, só existem duas verdadeiras classes nas sociedades burguesas do século XIX: a burguesia e o operariado.
Internacional Operária: designação dada a uma das várias associações estabelecidas para coordenar as organizações comunistas espalhadas por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864, em Lonfres, o seu protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida por Internacional Operária.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Conceitos Módulo 6 Unidade 1
Capitalismo industrial: segunda fase do sistema económico capitalista (a primeira foi o capitalismo comercial, século XVI-XVIII - viagens de descobertas e de exploração). Surgiu na Inglaterra do século XVIII e foi instalado de forma hegemónica no século XIX, modificando o sistema de trabalho e de produção: da manufatura passou à maquinofatura que, através do recurso às máquinas a vapor, possibilitava maior rapidez e um aumento na produção. Foi marcado por transformações económicas, políticas, sociais e culturais: se por um lado, fez aumentar as margens de lucro para os donos das fábricas, possibilitou a descida de preços das mercadorias; por outro, conduziu ao desemprego, à diminuição dos salários, à degradação das condições de trabalho, à exploração de mão de obra feminina e infantil, à poluição (dos espaços, dos rios, atmosférica, sonora...), à ocorrência de acidentes com máquinas, entre outros. Rapidamente este sistema estendeu-se a outros países da Europa e aos EUA. Muitos países europeus introduziram este sistema económico na Ásia e na África, mas foram explorados pelos europeus num contexto de neocolonialismo, fornecendo matérias-primas e riquezas e consumindo produtos industrializados fabricados na Europa, sendo que o Japão começou a sobressair como potência emergente. Este sistema económico conheceu períodos de crises cíclicas, particularmente a partir do terceiro quartel do século XIX.
Progressos cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso servia de incentivo para se chegar ao seguinte.
Empresa: instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à comercialização ou aos serviços.
Moeda fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de tais reservas no banco emissor.
Sociedade anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares, geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas, mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.
Capitalismo financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista (1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.
Taylorismo: doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.
Estandardização: uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só modelo.
Capitalismo rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado, pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização, de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras atividades económicas.
Zollverein: acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde 1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).
Crise cíclica: perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.
Progressos cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso servia de incentivo para se chegar ao seguinte.
Empresa: instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à comercialização ou aos serviços.
Moeda fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de tais reservas no banco emissor.
Sociedade anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares, geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas, mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.
Capitalismo financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista (1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.
Taylorismo: doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.
Estandardização: uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só modelo.
Capitalismo rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado, pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização, de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras atividades económicas.
Zollverein: acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde 1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).
Crise cíclica: perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 1
3.09.2013
Conceitos Módulo 5 Unidade 5
Liberalismo
económico: conjunto de princípios regulou a gestão da vida económica nos
regimes liberais. Inspirado na ideia iluminista da ordem natural e respeitando
como corolário máximo a liberdade individual, o liberalismo faz repousar o
bem-estar económico da sociedade nos princípios da livre iniciativa privada,
exercida em livre concorrência, prescrevendo toda e qualquer intervenção do
Estado em matéria económica.
Romantismo: movimento
cultural (literário, artístico e filosófico) que se difundiu na Europa e na
América entre finais do século XVIII e meados do século XIX. Contrapõe-se ao
neoclassicismo e exalta o individualismo, a subjetividade, a imaginação e os
sentimentos.
Época
Contemporânea: último período da evolução histórica, aquele em que se estabeleceram
os padrões culturais e civilizacionais do mundo atual. A historiografia
inicia-o com as transformações provocadas pelos efeitos conjuntos do
liberalismo e da revolução industrial; convencionalmente, escolheu-se para sua
data inicial a da Revolução Francesa, 1789.
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Conceitos Módulo 5 Unidade 5
Conceitos Módulo 5 Unidade 4
Jacobinismo: nome
atribuído ao ideário político dos membros do Clube Jacobino que, durante a
Revolução Francesa, se caracterizaram por uma atitude revolucionária, radical e
antirreligiosa. Nesta época, em Portugal, o termo designava, pejorativamente,
todos os simpatizantes do liberalismo.
Vintismo: nome
atribuído à ideologia liberal e à fação política defendida pelos
revolucionários de 1820. Foi apelidada de radical pelas outras fações liberais
existentes, por restringir os direitos do Rei e suprimir os privilégios da nobreza
e clero tradicionais (e ainda embora em menor grau, pela abertura que concedeu
à liberdade de opinião e pensamento e à reforma do ensino).
Cartismo: designação
que se atribui ao liberalismo moderado, em Portugal, o qual, na sua
generalidade, segue os princípios ideológicos patentes na Carta Constitucional
de 1826. O termo generalizou-se após a Revolução Setembrista de 1836, opondo-se
ao "setembrismo" que defendia o regresso ao ideário democrático e
progressista da Constituição de 1822.
Setembrismo: fação
mais democrática e popular do liberalismo português, inspirada no vintismo
(isto é, adepta da Constituição de 1822). Surgiu com a Revolução de Setembro de
1836, golpe de Estado parlamentar que se apôs a um certo conservadorismo do
regime cartista instalado em 1834. Teve como líderes os irmãos José e Manuel
Passos (vulgo, Passos Manuel), Soares Caldeira, Leonel Tavares e José Estêvão.
Afastado do poder em 1842, com a ascensão do cabralismo, o setembrismo perdurou
como ideário político até ao advento do republicanismo.
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Conceitos Módulo 5 Unidade 2
Fisiocratismo: doutrina
económica de cariz iluminista que considera a terra como única fonte de riqueza
e a agricultura como a atividade fundamental; defende o direito individual à
propriedade e à livre iniciativa; propõe a abolição de todos os entraves à
livre circulação dos produtos e condena a interferência do Estado na vida
económica. Esta doutrina desenvolveu-se no século XVIII e foi teorizada por
filósofos e economistas como Adam Smith (1723-1790), François Quesnay (1694-1774)
e Gournay (1712-1759).
Terceiro
Estado: expressão utilizada nos finais do século XVIII para designar a
população não privilegiada. Encabeçado pela burguesia, que o representava nas
Cortes (Estados Gerais), o Terceiro Estado incluía todos os estratos e profissões
populares, possuindo, por isso, o significado de " povo comum".
Assembleia
dos Notáveis: órgão consultivo do poder central, composto pelos mais altos
dignatários das ordens privilegiadas.
Estados
Gerais: órgão político de carácter consultivo e deliberativo, constituído
pelos representantes das três ordens sociais. Teve a sua origem nas Cortes
medievais e foi o mais alto órgão político até ao século XVII. Com a ascensão
do absolutismo, perdeu a sua força, não reunindo, em França, desde 1614.
Jacquerie: nome
atribuído, em França, aos levantamentos e tumultos populares.
Monarquia
Constitucional: forma de monarquia em que o rei detém apenas uma parcela
do poder soberano (em regra, o poder executivo), estando os restantes poderes
divididos por uma Assembleia ou Parlamento e pelos Tribunais. Assenta nos
princípios de soberania da Nação e na separação dos poderes, e reconhece a
superioridade da lei, patente numa Constituição.
Soberania
nacional (da Nação): conceito-base da democracia que faz repousar o poder
maior de um Estado na vontade da maioria da sua população.
Sufrágio
censitário: tipo de votação que apenas admite como votantes (eleitores) os
cidadãos que paguem o censo, imposto devido pela posse de uma terra ou de um
contrato de usufrutuário.
Terror: etapa
da Revolução Francesa que coincidiu com o governo da Convenção Montanhesa, isto
é, de junho de 1793 a julho 1794. Foi o período mais sangrento da Revolução,
marcado pela repressão social, por violentas perseguições políticas, prisões e
execuções em massa.
Estado laico: Estado
onde o poder político se reconhece como não religioso e mantém uma altitude de
isenção e neutralidade face à(s) religião(ões).
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Conceitos Módulo 5 Unidade 2
Conceitos Módulo 5 Unidade 1
Constituição: documento legislativo que contém os
princípios gerais e as normas jurídicas fundamentais de um Estado, emanadas de
uma assembleia eleita ou constituída para o efeito. A Constituição de um Estado
define a sua forma política e os direitos e deveres essenciais dos seus
cidadãos.
Revolução liberal: conjunto de movimentações
político-militares que, entre o último quartel do século XIX, derrubaram o
absolutismo monárquico e implantaram o liberalismo, assente na igualdade dos
direitos individuais, na soberania nacional e no princípio da separação
políticos.
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Conceitos Módulo 4 Unidade 4
Iluminismo: Movimento cultural e filosófico que se
desenvolveu na Europa, no século XVIII (Século das Luzes), e que se
caracterizou pela afirmação do valor da Razão e do conhecimento para atingir o
progresso; pela crítica da ordem política, social e religiosa existente e pela
defesa dos ideais de liberdade, igualdade, tolerância e justiça.
Direito Natural: privilégio ou prerrogativa que resulta
e deriva da natureza física e biológica dos seres, isto é, aquele que advém das
condições naturais, iguais à nascença para todos os seres humanos.
Contrato social: nas teorias políticas que admitem a
soberania popular, é o acordo, tácito ou explícito, celebrado entre o indivíduo
e a sociedade, o que legitima a transferência de poder desta para o governante.
Nesta aceção, é pelo contrato social que se institui o Estado e os órgãos do
Governo.
Separação dos poderes: teoria que vê o poder político
dividido em três poderes específicos - o legislativo, o executivo e o judicial
- que devem funcionar separadamente, entregues a órgãos políticos diferentes e
independentes.
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