Fisiocratismo: doutrina
económica de cariz iluminista que considera a terra como única fonte de riqueza
e a agricultura como a atividade fundamental; defende o direito individual à
propriedade e à livre iniciativa; propõe a abolição de todos os entraves à
livre circulação dos produtos e condena a interferência do Estado na vida
económica. Esta doutrina desenvolveu-se no século XVIII e foi teorizada por
filósofos e economistas como Adam Smith (1723-1790), François Quesnay (1694-1774)
e Gournay (1712-1759).
Terceiro
Estado: expressão utilizada nos finais do século XVIII para designar a
população não privilegiada. Encabeçado pela burguesia, que o representava nas
Cortes (Estados Gerais), o Terceiro Estado incluía todos os estratos e profissões
populares, possuindo, por isso, o significado de " povo comum".
Assembleia
dos Notáveis: órgão consultivo do poder central, composto pelos mais altos
dignatários das ordens privilegiadas.
Estados
Gerais: órgão político de carácter consultivo e deliberativo, constituído
pelos representantes das três ordens sociais. Teve a sua origem nas Cortes
medievais e foi o mais alto órgão político até ao século XVII. Com a ascensão
do absolutismo, perdeu a sua força, não reunindo, em França, desde 1614.
Jacquerie: nome
atribuído, em França, aos levantamentos e tumultos populares.
Monarquia
Constitucional: forma de monarquia em que o rei detém apenas uma parcela
do poder soberano (em regra, o poder executivo), estando os restantes poderes
divididos por uma Assembleia ou Parlamento e pelos Tribunais. Assenta nos
princípios de soberania da Nação e na separação dos poderes, e reconhece a
superioridade da lei, patente numa Constituição.
Soberania
nacional (da Nação): conceito-base da democracia que faz repousar o poder
maior de um Estado na vontade da maioria da sua população.
Sufrágio
censitário: tipo de votação que apenas admite como votantes (eleitores) os
cidadãos que paguem o censo, imposto devido pela posse de uma terra ou de um
contrato de usufrutuário.
Terror: etapa
da Revolução Francesa que coincidiu com o governo da Convenção Montanhesa, isto
é, de junho de 1793 a julho 1794. Foi o período mais sangrento da Revolução,
marcado pela repressão social, por violentas perseguições políticas, prisões e
execuções em massa.
Estado laico: Estado
onde o poder político se reconhece como não religioso e mantém uma altitude de
isenção e neutralidade face à(s) religião(ões).
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