RicardO
Aluno do 9ºA Nº14
12.10.2013
Conceitos Módulo 7 Unidade 2
Crash (craque) bolsista: termo empregue nas operações
financeiras de bolsas de ações para caracterizar a quebra dos valores dos
papéis e títulos postos à venda. O maior crash conhecido foi o ocorrido em
outubro de 1929, nos Estados Unidos.
Deflação: situação económica, geralmente de crise,
caracterizada por uma diminuição dos preços, do investimento e da procura,
acompanhada de uma progressão do desemprego. Frequentemente, são os estados que
originam essa situação no intuito de combater a inflação dos meios de
pagamento, a especulação e a alta de preços. Para o efeito, diminuem a
quantidade de papel-moeda, restringem o crédito e reduzem os gastos do Estado.
Totalitarismo: sistema político, no qual o poder se
concentra numa só pessoa ou no partido único, cabendo ao Estado o controlo da
vida social e individual.
Fascismo: sistema político instaurado por Mussolini na
Itália, a partir de 1922. Profundamente ditatorial, totalitário e repressivo, o
fascismo suprimiu as liberdades individuais e coletivas, defendeu a supremacia
do Estado, o culto de chefe, o nacionalismo, o corporativismo, o militarismo e
o imperialismo. Por extensão, o termo fascismo designa também todos os regimes
totalitários de direita e até mesmo simples regimes autoritários.
Nazismo: sistema político instaurado por Hitler na Alemanha
a partir de 1933. Para além de perfilhar os princípios ideológicos do fascismo,
distinguiu-se pelo racismo violento, fundamentando-o numa suposta superioridade
biológica e espiritual do povo ariano, ao qual pertenceriam os alemães. Ao
Estado nazi - erigido em Estado racial - incumbiria não só a preservação da raça superior, libertando-a do contacto
com os elementos impuros - daí as perseguições aos judeus -, mas também a sua
expansão - donde a teoria do "espaço vital" e o imperialismo alemão.
Corporativismo: forma de organização socioeconómica que
aceita a propriedade privada, mas estabelece como necessária a intervenção do
Estado no sentido de tomar aquela socialmente útil. Para tal, defende a
constituição de corpos profissionais (corporações) de trabalhadores, patrões e
serviços, que conciliam os seus interesses de modo a promoverem a ordem, a paz
e a prosperidade, ou seja, o bem-estar geral.
Propaganda: conjunto de meios destinados a influenciar a
opinião pública. Nos estados totalitários, a propaganda procura inculcar nas
massas a sua ideologia e os seus valores culturais e morais. Entre os meios
utilizados, citam-se os discursos, a imprensa, panfletos, cartazes, a rádio, o
cinema, a televisão, marchas, canções, uniformes, emblemas, manifestações.
Antissemitismo: termo que, do ponto de vista linguístico,
significa hostilidade aos judeus. Do ponto de vista histórico, as perseguições
antissemitas relacionam-se com o triunfo da religião cristã (os judeus não
reconheceram Cristo e pediram a Pilatos a sua morte) e atingiram as comunidades
judaicas espalhadas pela Europa. Na altura da Peste Negra e de outras
epidemias, os judeus eram vistos como as origens do mal, sendo acusados de
envenenarem fontes. Na Península Ibérica, os judeus convertidos
("cristãos-novos") foram as grandes vítimas da Inquisição nos séculos
XVI a XVIII. No século XIX, o antissemitismo assumiu, em alguns países
europeus, o carácter de racismo, ao identificar o povo judeu com uma raça
inferior e destruidora. Esta forma de antissemitismo atingiu o auge em pleno
século XX, na Alemanha nazi, originando a morte de milhões de judeus.
Genocídio: política praticada por um governo visando a
eliminação em massa de grupos étnicos, religiosos, económicos ou políticos.
Embora a História tenha registado uma grande quantidade de genocídios, foram os
regimes totalitários que levaram a extremos indiscutíveis a prática do
genocídio. O genocídio judaico durante a Segunda Guerra Mundial é também
apelidado de Holocausto ou, em hebreu, de Shoah (catástrofe).
Intervencionismo: papel ativo desempenhado pelo Estado no
conjunto das atividades económicas a fim de corrigir os danos ou os
inconvenientes sociais derivados da aplicação escrita do liberalismo económico.
Concretizou-se no controlo dos preços, em leis sobre os salários, na legislação
do trabalho e social. O intervencionismo esteve também na origem da
participação do Estado como empresário e produtor de serviços públicos. Entre
estes, contam-se a produção e a distribuição de energia, os caminhos de ferro,
os correios, os telefones.
New Deal: literalmente, significa nova distribuição e é a
ex-pressão pela qual ficaram conhecidas as reformas e iniciativas económicas e
sociais implementadas pelo presidente dos EUA Franklin Delano Roosevelt, a
partir de 1933, para ultrapassar a Grande Depressão. O New Deal assentou numa
forte intervenção na Banca e nos créditos, que foram incentivados, na
atribuição de prémios de produção, no reajustamento entre o nível salarial e o
dos preços, na desvalorização do dólar e numa política intensiva do comércio
externo.
Cultura de massas: conjunto de manifestações culturais
partilhado pela maioria da população. A cultura de massas é difundida pelos
mass media e típica das sociedades industriais do século XX.
Media: palavra inglesa que designa os meios de comunicação
de grande impacto. Os mass media (meios de comunicação de massas) dirigem-se a
um público vasto, heterogéneo e disperso.
Estandardização de comportamentos: uniformização das
condutas individuais segundo um padrão socialmente aceite. Em termos
sociológicos, este fenómeno é visto como um corolário da massificação social e
cultural que caracteriza o século XX.
Funcionalismo: conjunto de soluções arquitetónicas
inovadoras que marca o início de uma arquitetura verdadeiramente moderna. O
funcionalismo une estreitamente a forma e a função numa economia de custos e
racionalidade de linhas, pondo em evidência a estrutura volumétrica dos
edifícios.
Realismo socialista: «Arte oficial» da União Soviética,
estabelecida no período estalinista. Definida por Andrei Jdanov, em 1934, como
a «descrição da realidade na sua dinâmica revolucionária», o realismo
socialista dirige-se às massas, tendo como objetivo suscitar a sua adesão ao
regime. Os temas remetem geralmente para o mundo proletário e a vida feliz dos
trabalhadores na sociedade socialista.
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Conceitos Módulo 7 Unidade 2
Conceitos Módulo 7 Unidade 1
Inflação: alta geral de preços derivada de distorções
existentes entre a procura dos produtos e a oferta de bens, a quantidade de
moeda que circula e a produção/circulação de riquezas. Quando a oferta de bens
não correspondente à procura dos compradores capazes de pagar, estes últimos,
para conseguirem as mercadorias, sujeitam-se a pagar mais caro e fazem subir os
preços. Em geral, a inflação tem origem na necessidade de criar meios de
pagamento suplementares através, por exemplo, da emissão de papel-moeda. Tal
pode ser devido, entre outros fatores, a um défice orçamental crónico ou a um
aumento geral dos salários sem um correspondente aumento da produção.
Marxismo-leninismo: desenvolvimento teórico e aplicação
prática das ideias de Marx e Engels na Rússia por Lenine. Caracterizou-se por
enfatizar:
o papel do proletariado, rural e urbano, na conquista do
poder, pela via revolucionária e jamais pela evolução política;
a identificação do Estado com o Partido Comunista,
considerado a vanguarda do proletariado;
o recurso à força e à violência na concretização da ditadura
do proletariado.
Sovietes: conselhos de camponeses, operários, soldados e
marinheiros da Rússia. Os primeiros sovietes, apenas com operários, remontam à
Revolução de 1905 e foram instalados nas fábricas, como focos de ligação e
dinamização dos grevistas. Contidos pelo fracasso do movimento, reapareceram em
fevereiro de 1917. A Revolução bolchevista de outubro buscou nos sovietes a
legitimação popular e fez deles a base da futura organização de Estado da URSS.
Ditadura do proletariado: segundo a teoria marxista, é a
etapa por que deve passar a revolução socialista antes da edificação do comunismo.
A ditadura do proletariado surge para desmantelar a estrutura do regime
burguês, possibilitando a supressão do Estado e a eliminação da desigualdade
social.
Comunismo: Etapa final para que caminha a revolução
proletária. Caracteriza-se pelo desaparecimento das classes sociais, pela
extinção do Estado e pela instauração de uma sociedade de abundância.
Centralismo democrático: princípio básico que norteia a
organização do Partido e do Estado comunista, segundo o qual todos os corpos
dirigentes são eleitos de baixo para cima, enquanto as suas decisões são de
cumprimento obrigatório para as bases.
Anomia social: ausência de um conjunto de normas consistente
e genericamente aceite pelo grupo social. A anomia pressupõe a fragilidade e a
relativização dos valores que ditam a conduta dos indivíduos. É uma
característica das sociedades atuais em que as mudanças rápidas impedem a
consolidação de um código social rígido.
Feminismo: movimento de contestação e luta empreendido pelas
mulheres com vista ao fim da sua situação de dependência e inferioridade
relativamente ao sexo masculino. As reivindicações do movimento feminista
centram-se, pois, na igualdade (jurídica, social, económica, intelectual e
política) entre os dois sexos.
Relativismo: abordagem científico-filosófica que admite a
impossibilidade do conhecimento absoluto e acredita que o conhecimento depende
das condições do tempo, do meio e do sujeito que conhece.
Psicanálise: ciência psicológica criada por Sigmund Freud
que abarca um corpo doutrinal teórico (sobre o psiquismo), um método de
pesquisa e um processo terapêutico. A psicanálise abriu à Psicologia um novo
campo de fenómenos (o inconsciente), através do qual procura explicar
comportamentos até aí tidos como inexplicáveis.
Modernismo: movimento cultural das primeiras décadas do
século XX que revolucionou as artes plásticas, a arquitetura, a literatura e a
música, estendendo-se também às restantes manifestações culturais. O modernismo
reivindica a liberdade de criação estética repudiando todos os constrangimentos,
em especial os preceitos académicos.
Vanguarda cultural: movimento inovador no campo artístico,
literário ou em qualquer outra área da cultura que rejeita os cânones
estabelecidos e antecipa tendências posteriores.
Fauvismo: Corrente vanguardista, marcadamente francesa,
iniciada em 1905 e liderada pelo pintor Henri Matisse. Defende o primado da cor
na pintura e utiliza-a com total liberdade, em tons fortes e agressivos,
negligenciando. Como grupo, os fauves tiveram uma curta duração, desmembrando-se
por volta de 1908.
Expressionismo: no sentido lato, designa as formas
artísticas que tendem para a expressão subjetiva e emotiva. Num sentido
restrito, designa uma corrente de vanguarda das três primeiras décadas do
século XX, marcadamente alemã, que proclama como objetivo da arte a
representação de emoções e insiste na escolha de temas fortes de índole
psicológica e social.
Cubismo: movimento artístico iniciado por Picasso e Braque,
cerca de 1907, que rejeita a representação do objeto em função da perceção
ótica e a substitui por uma visão intelectualizada globalizante de tipo
geométrico. Distingue-se entre o cubismo analítico (até 1912 sensivelmente) e o
cubismo sintético (de 1912 até meados dos anos 20).
Abstracionismo: movimento artístico que rejeita o tema
ligado à realidade concreta, à descrição do visível. A obra de arte abstrata
procura uma linguagem universal capaz de superar as diferenças intelectuais e
culturais dos espectadores.
Futurismo: movimento artístico criado pelo escritor F.
Marinetti em 1909. Caracteriza-se pela rejeição total da estética do passado e
pela exaltação da sociedade industrial. Os futuristas nutrem particular
admiração pela tecnologia moderna e pela velocidade.
Dadaísmo: movimento de contestação artística que recusa
todos os modelos plásticos e a própria ideia de arte. Nascido na Suíça, em
1916, o dadaísmo difunde-se internacionalmente e atinge o seu apogeu em frança,
cerca de 1920. Verdadeiramente desconcertante e inovador, levando ao extremo a
espontaneidade e a irreverência, Dada influenciou os mais importantes
movimentos artísticos da segunda metade do século XX, como o Happening, a Pop
Art e a Arte Conceptual. Diretamente, a via dadaísta desembocou, por intermédio
de alguns dos seus membros (F.Picabia, Man Ray, Max Ernst, André Breton...) no
movimento surrealista.
Surrealismo: movimento estético iniciado em França, em 1924,
que, tendo aparecido no campo da literatura, se estendeu rapidamente à pintura,
à escultura e ao cinema. O movimento surrealista fez a apologia da arte como
mecanismo de projeção do inconsciente, recorrendo aos mais diversos maeios para
expressar a realidade interior do artista.
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Conceitos Módulo 7 Unidade 1
6.06.2013
Conceitos Módulo 6 Unidade 5
Cientismo: atitude segundo a qual a ciência dá a conhecer as coisas como são, resolve todos os reis problemas da Humanidade e é suficiente para satisfazer todas as necessidade legítimas da inteligência humana.
Positivismo: conjunto de doutrinas de Auguste Comte caracterizado sobretudo pelo impulso que deu ao desenvolvimento de uma orientação cientificista do pensamento filosófico, atribuindo à constituição e ao processo da ciência importância capital para o progresso de qualquer ramo do conhecimento e da sociedade.
Realismo: conceção literária e estética segundo a qual o escritor e o artista devem representar o real tal como ele é, sem o idealizar.
Impressionismo: movimento artístico dos finais do século XIX, sobretudo pictórico, nascido em Paris. Segundo os impressionistas, o principal elemento da sua arte é a luz e, através das suas diferentes intensidades, a cor. A cor não é empregue pelo que vale ou exprime por si mesma, mas pelo que evoca e traduz.
Simbolismo: escola literária e pictórica da 2ª metade do século XIX, originária de França, caracterizada por uma visão subjetiva, simbólica e espiritual do Mundo e que adotou novas formas de expressão, traduzindo as impressões por meio de uma linguagem onde dominava a preocupação estética.
Arte Nova: estilo artístico nascido na década final do século XIX, na França. Expandiu-se pela Europa e América. Opôs-se aos revivalismos da época, procurando o uso de novas formas expressivas na arquitetura, na pintura e nas artes decorativas, recorrendo a ornamentações assimétricas, inspiradas na Natureza e na arte japonesa.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 4
Regeneração: período da História portuguesa que se iniciou em meados do século XIX e se prolongou até à década de 1870, marcado especialmente pela ação de Fontes Pereira de Melo, em que se verifica um desenvolvimento económico do país, iniciando-se a revolução dos transportes e a industrialização, Politicamente, correspondeu a uma certa pacificação e à consolidação da democracia liberal.
Fontismo: política de melhoramentos posta em prática pelo Ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado em 1852, pelo Governo da Regeneração e primeiramente chefiado por António Maria Fontes Pereira de Melo, de onde retirou o seu nome. Indissociável do livre-cambismo e do capitalismo burguês, cujos interesses defendeu, a política "fontista" incidiu na criação de infraestruturas materiais para o desenvolvimento económico do País.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Partido de massas: grupo político que depende da adesão popular para se instituir. Contrapõe-se à noção de "partido de quadros" ou "de comité", usualmente atribuída aos partidos liberais e burgueses so século XIX. Estes organizavam-se de cima para baixo, isto é, nasciam de associações de personalidades, formadas em torno de um chefe parlamentar ou de um político de nomeada.
Sistema (ou sufrágio) maioritário: processo de representação que funciona do seguinte modo: dividea nação em círculos eleitorais e, em cada círculo, apenas admite a nomeação de deputados do partido aí mais votado, com exclusão de todos os outros, qualquer que tenha sido o seu número de votos.
Referendo: auscultação da opinião pública por voto direto de todos os cidadãos.
Laicismo: doutrina que proclama o carácter não-religioso das instituições sociopolíticas e culturais ou que, pelo menos, reclama a autonomia destas em face da religião. No século XIX e no princípio do século XX, o problema do laicismo colocou-se em toda a Europa e deu origem a duas grandes tendências: à separação do poder espiritual e do poder temporal, isto é, da Igreja e do Estado; e, em alguns casos, ao atísmo oficial.
Sufrágio universal: sistema de votação em que a eleição é participada por todos os cidadãos, a partir da maioridade, sem exceções de sexo, riqueza , raça, nível de escolaridade, estado civil ou outras.
Estado autoritário: estado despótico que se fundamenta no poder e na autoridade de uma minoria, exercido de modo arbitário sobre o conjunto dos governados. Nestes Estados, o poder apoia-se no exército e nas forças policiais e desempenha forte ação repressora sobre os cidadãos.
Autocracia: governo exercido em nome pessoal; sistema político em que a vontade de um só homem é a lei suprema (do grego autokrateia, poder absoluto).
Colonialismo/imperialismo: sistema de dominação (política, económica e cultural) das metrópoles sobre as colónias. O colonialismo europeu, com origem nas descobertas dos séculos XV e XVI, assumiu, no século XIX, uma feição de imperialismo (anexação desses territórios e efetivo exercício daquele domínio).
Nacionalismo: política ou atitude de alguns Estados no sentido de uma defesa dos valores nacionais, como a raça, a História nacional, que, levada ao extremo, conduz a uma predisposição para a recuperação de fronteiras antigas e sua expansão, logo a uma atitude expansionista e bélica.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 3
Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Explosão demográfica: brusco aceleramento da taxa de crescimento da população mundial. Esse aceleramento, que ocorreu a partir de finais do século XVIII, deveu-se, sobretudo, à queda d taxa de mortalidade e atingiu primeiramente os países mais industrializados.
Emigração: movimento populacional, voluntário e espontâneo, que implica o abandono do país de origem e instalação num país estrangeiro, definitivamente ou por um longo período de tempo.
Sociedade de Classes: estrutura social estabelecida pelo liberalismo. Baseia-se na igualdade jurídica de todos os cidadãos perante a lei, no respeito pelos direitos naturais dos homens e pela liberdade individual em todos os setores. Aceita como únicas diferenças as resultantes das capacidades individuais, da profissão e do poder económico de cada um. Admite, deste modo, a mobilidade ascensional e descensional dos indivíduos.
Profissões liberais: conjunto de profissões de natureza não comercial e não industrial que se exercem de modo livre e independente, por conta própria. Reconhecem-se como profissões liberais a medicina, a advocacia, a jurisprudência.
Classes médias: grupos sociais muito heterogéneos que se formaram por meados do século XIX e que se distinguem do povo comum por possuírem uma situação económica mais estável e desafogada, sem contudo alcançarem a posição de riqueza, prestígio e poder de elites. Exercem profissões não braçais, detêm pequenos negócios no comércio ou na indústria, ou vivem de modestas pensões provenientes de bens móveis ou imóveis.
Serviços: conjunto de atividades do chamado "setor terciário urbano" (segundo Colin Clark). Por outras palavras, as atividades que não produzem bens, mas desempenham tarefas úteis à coletividade ou a outrem. Incluem-se no setor dos serviços as atividades ligadas aos transportes, à armazenagem, às comunicações, à administração pública, aos serviços coletivos públicos (saúde, saneamento, bombeiros, polícias, professores, etc.) ou ainda as atividades desenvolvidas por empresas particulares no campo recreativo, hoteleiro, comercial e pessoal ou outras afins.
Self-made man: expressão inglesa que significa, à letra, "o homem que se faz a si próprio". No século XIX, esta expressão foi empregue com frequência para designar os homens de origem humilde e sem preparação que, à custa dos próprios méritos e do trabalho, alcançaram uma posição de destaque nos negócios, na política, nas profissões liberais ou nas letras.
Grémio: associação de carácter profissional, económico e, mais raramente, cultural, como no caso dos grémios literários.
Filantropia: doutrina filosófica e política que visa alcançar a construção da felicidade humana pela prática do humanitarismo como meio para eliminar as injustiças reinantes na sociedade. (Etimologicamente, filantropia significa amor pela Humanidade ou humanitarismo).
Consciência de classe: identificação do indivíduo com o grupo social a que pertence por razões profissionais, socioeconómicas ou político-culturais. Grau de consciência que um grupo social possui de si próprio enquanto entidade coletiva, unida pelas mesmas condições de vida e pelo mesmo estatuto político-económico.
Proletariado: termo de origem romana que designa as camadas populacionais que não têm outro meio de sobrevivência que não seja venderem a sua força de trabalho (= capacidade de trabalho); assalariado. Embora incluísse, inicialmente, apenas os operários das indústrias, o termo foi-se generalizando ao longo do século XIX, passando a abranger os assalariados de todos os setores de atividade.
Socialismo: sistema político-ideológico que nasceu na Europa durante o século XIX. Caracteriza-se por propor o estabelecimento de uma sociedade ideal onde, através da abolição da propriedade privada e da coletivização da economia, a igualdade económica e social fosse efetivamente conseguida, a par da igualdade jurídica e política. De raízes diversas, o socialismo apresenta diferentes feições ideológicas e deferentes práxis políticas. A corrente dominante é, desde finais do século XIX, a do socialismo marxista ou socialismo científico.
Greve: suspensão coletiva da prestação de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim obter a satisfação de reivindicações de carácter profissional.
Movimento operário: expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Como formas de luta, os operários usaram a formação de associações de entre-ajuda, as manifestações, as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no primeiro quartel do século XIX, o movimento operário só tomou uma feição organizada e oficial após 1860-70 com o apoio e suporte ideológico do socialismo científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter profissional que congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões conexas, unidos pelo propósito de lutar pela defesa dos seus direitos profissionais, tanto no plano económico, como moral e político. Inicialmente considerados como associações privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do século XIX, o reconhecimento oficial, obtendo prerrgativas de direito público e sendo reconhecidos a nível político.
Luta de classes: antagonismos de carácter profissional, económico e sociopolítico que opõem grupos sociais com interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da expressão, só existem duas verdadeiras classes nas sociedades burguesas do século XIX: a burguesia e o operariado.
Internacional Operária: designação dada a uma das várias associações estabelecidas para coordenar as organizações comunistas espalhadas por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864, em Lonfres, o seu protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida por Internacional Operária.
Greve: suspensão coletiva da prestação de trabalho, resolvida por combinação prévia entre os trabalhadores subordinados de uma mesma empresa ou de empresas do mesmo setor, tendo por fim obter a satisfação de reivindicações de carácter profissional.
Movimento operário: expressão utilizada para designar a luta dos operários em prol da sua causa. Como formas de luta, os operários usaram a formação de associações de entre-ajuda, as manifestações, as greves e os sindicatos. Iniciado ainda no primeiro quartel do século XIX, o movimento operário só tomou uma feição organizada e oficial após 1860-70 com o apoio e suporte ideológico do socialismo científico e do anarquismo.
Sindicato: associação de carácter profissional que congrega trabalhadores coma mesma profissão ou profissões conexas, unidos pelo propósito de lutar pela defesa dos seus direitos profissionais, tanto no plano económico, como moral e político. Inicialmente considerados como associações privadas, os sindicatos alcançaram, nos finais do século XIX, o reconhecimento oficial, obtendo prerrgativas de direito público e sendo reconhecidos a nível político.
Luta de classes: antagonismos de carácter profissional, económico e sociopolítico que opõem grupos sociais com interesses diferentes. Para Karl Marx, autor da expressão, só existem duas verdadeiras classes nas sociedades burguesas do século XIX: a burguesia e o operariado.
Internacional Operária: designação dada a uma das várias associações estabelecidas para coordenar as organizações comunistas espalhadas por todo o Mundo. A I Inernacional foi fundada em 1864, em Lonfres, o seu protagonista mais importante foi Karl Marx e ficou conhecida por Internacional Operária.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 2
Conceitos Módulo 6 Unidade 1
Capitalismo industrial: segunda fase do sistema económico capitalista (a primeira foi o capitalismo comercial, século XVI-XVIII - viagens de descobertas e de exploração). Surgiu na Inglaterra do século XVIII e foi instalado de forma hegemónica no século XIX, modificando o sistema de trabalho e de produção: da manufatura passou à maquinofatura que, através do recurso às máquinas a vapor, possibilitava maior rapidez e um aumento na produção. Foi marcado por transformações económicas, políticas, sociais e culturais: se por um lado, fez aumentar as margens de lucro para os donos das fábricas, possibilitou a descida de preços das mercadorias; por outro, conduziu ao desemprego, à diminuição dos salários, à degradação das condições de trabalho, à exploração de mão de obra feminina e infantil, à poluição (dos espaços, dos rios, atmosférica, sonora...), à ocorrência de acidentes com máquinas, entre outros. Rapidamente este sistema estendeu-se a outros países da Europa e aos EUA. Muitos países europeus introduziram este sistema económico na Ásia e na África, mas foram explorados pelos europeus num contexto de neocolonialismo, fornecendo matérias-primas e riquezas e consumindo produtos industrializados fabricados na Europa, sendo que o Japão começou a sobressair como potência emergente. Este sistema económico conheceu períodos de crises cíclicas, particularmente a partir do terceiro quartel do século XIX.
Progressos cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso servia de incentivo para se chegar ao seguinte.
Empresa: instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à comercialização ou aos serviços.
Moeda fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de tais reservas no banco emissor.
Sociedade anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares, geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas, mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.
Capitalismo financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista (1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.
Taylorismo: doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.
Estandardização: uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só modelo.
Capitalismo rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado, pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização, de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras atividades económicas.
Zollverein: acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde 1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).
Crise cíclica: perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.
Progressos cumulativos: inovações científicas e técnicas que se potencializaram mutuamente, desenrolando-se numa dinâmica própria em que cada novo progresso servia de incentivo para se chegar ao seguinte.
Empresa: instituição económica, pública ou privada, ligada à produção industrial, à comercialização ou aos serviços.
Moeda fiduciária: denominam-se deste modo os meios de pagamento monetário ( como as notas bancárias, ou as moedas atuais) cujo valor de circulação - o valor facial ou nominal ( o que está escrito neles) - não corresponde ao valor real dos materiais em que são feitos, representando apenas um valor convencional que corresponde a igual valor em metais preciosos depositados nos cofres dos bancos emissores. Tais moedas presumem a confiança (fides) do público na existência de tais reservas no banco emissor.
Sociedade anónima: forma de constituição de uma empresa, cujo capital se encontra fracionado em títulos de igual valor (ações) que pertencem a vários titulares, geralmente não identificados. Os titulares das ações têm direito a uma percentagem dos lucros da empresa, proporcional ao valor das ações possuídas, mas também respondem, apenas na mesma proporção, pelos gastos e dívidas da mesma. Os títulos ou ações podem ser revendidos nas Bolsas, aumentando assim a capital disponível da empresa e permitindo lucros especulativos.
Capitalismo financeiro: terceira fase do sistema económico que começou a emergir a partir do terceiro quartel do século XIX, isto é, no período de expansão imperialista (1875-1914), e que viria a consolidar-se após a 1ª Guerra Mundial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento da Banca e de grandes grupos empresariais.
Taylorismo: doutrina de racionalização do trabalho industrial que visa a maximização do rendimento técnico do binómio trabalhador-equipamento, pela mecanização e automatização dos atos dos operários, pela eliminação dos tempos mortos e gestos inúteis e pela redução do esforço físico e psicológico dos trabalhadores. Foi enunciada pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor com base na divisão metódica das tarefas laborais, na adequação dos diferentes tipos de tarefas entre si e nas aptidões dos diversos trabalhadores.
Estandardização: uniformização dos modelos produzidos em série; redução da produção a um só modelo.
Capitalismo rural: sistema económico utilizado por um conjunto de empresários e de instituições financeiras, cujo capital resultou dos lucros obtidos em atividades produtivas rurais (agricultura, viticultura, criação de gado, pecuária...), as quais visavam a grande produção e a sua total mercantilização, de modo a obter o máximo de lucros, reinvestíveis na agricultura ou noutras atividades económicas.
Zollverein: acordo de unificação aduaneira que uniu os Estados da Confederação Alemã desde 1834 até à proclamação do I Reich, em 1871 (Chanceler Bismarck).
Crise cíclica: perturbações da vida económica que ocorrem em intervalos de tempo regulares.
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Conceitos Módulo 6 Unidade 1
3.09.2013
Conceitos Módulo 5 Unidade 5
Liberalismo
económico: conjunto de princípios regulou a gestão da vida económica nos
regimes liberais. Inspirado na ideia iluminista da ordem natural e respeitando
como corolário máximo a liberdade individual, o liberalismo faz repousar o
bem-estar económico da sociedade nos princípios da livre iniciativa privada,
exercida em livre concorrência, prescrevendo toda e qualquer intervenção do
Estado em matéria económica.
Romantismo: movimento
cultural (literário, artístico e filosófico) que se difundiu na Europa e na
América entre finais do século XVIII e meados do século XIX. Contrapõe-se ao
neoclassicismo e exalta o individualismo, a subjetividade, a imaginação e os
sentimentos.
Época
Contemporânea: último período da evolução histórica, aquele em que se estabeleceram
os padrões culturais e civilizacionais do mundo atual. A historiografia
inicia-o com as transformações provocadas pelos efeitos conjuntos do
liberalismo e da revolução industrial; convencionalmente, escolheu-se para sua
data inicial a da Revolução Francesa, 1789.
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Conceitos Módulo 5 Unidade 5
Conceitos Módulo 5 Unidade 4
Jacobinismo: nome
atribuído ao ideário político dos membros do Clube Jacobino que, durante a
Revolução Francesa, se caracterizaram por uma atitude revolucionária, radical e
antirreligiosa. Nesta época, em Portugal, o termo designava, pejorativamente,
todos os simpatizantes do liberalismo.
Vintismo: nome
atribuído à ideologia liberal e à fação política defendida pelos
revolucionários de 1820. Foi apelidada de radical pelas outras fações liberais
existentes, por restringir os direitos do Rei e suprimir os privilégios da nobreza
e clero tradicionais (e ainda embora em menor grau, pela abertura que concedeu
à liberdade de opinião e pensamento e à reforma do ensino).
Cartismo: designação
que se atribui ao liberalismo moderado, em Portugal, o qual, na sua
generalidade, segue os princípios ideológicos patentes na Carta Constitucional
de 1826. O termo generalizou-se após a Revolução Setembrista de 1836, opondo-se
ao "setembrismo" que defendia o regresso ao ideário democrático e
progressista da Constituição de 1822.
Setembrismo: fação
mais democrática e popular do liberalismo português, inspirada no vintismo
(isto é, adepta da Constituição de 1822). Surgiu com a Revolução de Setembro de
1836, golpe de Estado parlamentar que se apôs a um certo conservadorismo do
regime cartista instalado em 1834. Teve como líderes os irmãos José e Manuel
Passos (vulgo, Passos Manuel), Soares Caldeira, Leonel Tavares e José Estêvão.
Afastado do poder em 1842, com a ascensão do cabralismo, o setembrismo perdurou
como ideário político até ao advento do republicanismo.
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Conceitos Módulo 5 Unidade 4
Conceitos Módulo 5 Unidade 2
Fisiocratismo: doutrina
económica de cariz iluminista que considera a terra como única fonte de riqueza
e a agricultura como a atividade fundamental; defende o direito individual à
propriedade e à livre iniciativa; propõe a abolição de todos os entraves à
livre circulação dos produtos e condena a interferência do Estado na vida
económica. Esta doutrina desenvolveu-se no século XVIII e foi teorizada por
filósofos e economistas como Adam Smith (1723-1790), François Quesnay (1694-1774)
e Gournay (1712-1759).
Terceiro
Estado: expressão utilizada nos finais do século XVIII para designar a
população não privilegiada. Encabeçado pela burguesia, que o representava nas
Cortes (Estados Gerais), o Terceiro Estado incluía todos os estratos e profissões
populares, possuindo, por isso, o significado de " povo comum".
Assembleia
dos Notáveis: órgão consultivo do poder central, composto pelos mais altos
dignatários das ordens privilegiadas.
Estados
Gerais: órgão político de carácter consultivo e deliberativo, constituído
pelos representantes das três ordens sociais. Teve a sua origem nas Cortes
medievais e foi o mais alto órgão político até ao século XVII. Com a ascensão
do absolutismo, perdeu a sua força, não reunindo, em França, desde 1614.
Jacquerie: nome
atribuído, em França, aos levantamentos e tumultos populares.
Monarquia
Constitucional: forma de monarquia em que o rei detém apenas uma parcela
do poder soberano (em regra, o poder executivo), estando os restantes poderes
divididos por uma Assembleia ou Parlamento e pelos Tribunais. Assenta nos
princípios de soberania da Nação e na separação dos poderes, e reconhece a
superioridade da lei, patente numa Constituição.
Soberania
nacional (da Nação): conceito-base da democracia que faz repousar o poder
maior de um Estado na vontade da maioria da sua população.
Sufrágio
censitário: tipo de votação que apenas admite como votantes (eleitores) os
cidadãos que paguem o censo, imposto devido pela posse de uma terra ou de um
contrato de usufrutuário.
Terror: etapa
da Revolução Francesa que coincidiu com o governo da Convenção Montanhesa, isto
é, de junho de 1793 a julho 1794. Foi o período mais sangrento da Revolução,
marcado pela repressão social, por violentas perseguições políticas, prisões e
execuções em massa.
Estado laico: Estado
onde o poder político se reconhece como não religioso e mantém uma altitude de
isenção e neutralidade face à(s) religião(ões).
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Conceitos Módulo 5 Unidade 2
Conceitos Módulo 5 Unidade 1
Constituição: documento legislativo que contém os
princípios gerais e as normas jurídicas fundamentais de um Estado, emanadas de
uma assembleia eleita ou constituída para o efeito. A Constituição de um Estado
define a sua forma política e os direitos e deveres essenciais dos seus
cidadãos.
Revolução liberal: conjunto de movimentações
político-militares que, entre o último quartel do século XIX, derrubaram o
absolutismo monárquico e implantaram o liberalismo, assente na igualdade dos
direitos individuais, na soberania nacional e no princípio da separação
políticos.
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Conceitos Módulo 5 Unidade 1
Conceitos Módulo 4 Unidade 4
Iluminismo: Movimento cultural e filosófico que se
desenvolveu na Europa, no século XVIII (Século das Luzes), e que se
caracterizou pela afirmação do valor da Razão e do conhecimento para atingir o
progresso; pela crítica da ordem política, social e religiosa existente e pela
defesa dos ideais de liberdade, igualdade, tolerância e justiça.
Direito Natural: privilégio ou prerrogativa que resulta
e deriva da natureza física e biológica dos seres, isto é, aquele que advém das
condições naturais, iguais à nascença para todos os seres humanos.
Contrato social: nas teorias políticas que admitem a
soberania popular, é o acordo, tácito ou explícito, celebrado entre o indivíduo
e a sociedade, o que legitima a transferência de poder desta para o governante.
Nesta aceção, é pelo contrato social que se institui o Estado e os órgãos do
Governo.
Separação dos poderes: teoria que vê o poder político
dividido em três poderes específicos - o legislativo, o executivo e o judicial
- que devem funcionar separadamente, entregues a órgãos políticos diferentes e
independentes.
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Conceitos Módulo 4 Unidade 4
12.11.2012
12.02.2012
CONCEITOS: MÓDULO 4: UNIDADE 3: TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII
MERCANTILISMO:-Teoria económica enunciada nos séculos
XVI,XVII e XVIII, que defende uma forte intervenção do Estado na economia. O
objetivo dessa intervenção era o aumento da riqueza nacional, identificada com
a quantidade de metais preciosos acumulados pelo país. São características do
mercantilismo as medidas de tipo protecionista e monopolista. O termo
mercantilismo designa, igualmente, as políticas económicas que, de acordo com
esta teoria, foram implementadas em grande parte dos países europeus no século
XVII e na primeira metade do século XVIII.
BALANÇA COMERCIAL:- Termo que designa a relação entre o
montante das importações e das exportações. Caso o volume das exportações
ultrapasse o das importações, a balança comercial é positiva, o que se
identifica com a prosperidade do país.
PROTECCIONISMO:-Política económica que impede a livre
circulação de mercadorias. O protecionismo traduz-se, geralmente, por um
aumento dos direitos alfandegários sobre as importações. O objetivo desta
medida é permitir o desenvolvimento das produções internas que, desta forma, se
tornam mais competitivas.
MANUFACTURA:-Num sentido lato, o termo designa as diferentes
atividades industriais que não empregam maquinaria e que, por isso, são
características das épocas pré-industriais. Em sentido restrito, aplica-se às
grandes unidades transformadoras típicas dos séculos XVII e XVIII que, para
além da concentração de trabalhadores, recorriam já à divisão do trabalho e ao
uso de tecnologia própria (mas não de maquinaria).
COMPANHIA MONOPOLISTA:-Associação económica geralmente de
cariz comercial, à qual o Estado conferia direitos exclusivos sobre determinado
produto ou área de comércio. No século XVII organizaram-se numerosas companhias
monopolistas, na sua maior parte destinadas ao comércio colonial. As mais
poderosas foram as Companhias das Índias Orientais, as quais os estados
(Holanda, Inglaterra, França) conferiam poderes de justiça, administração e
defesa no Oriente. Estas companhias representavam os respectivos países,
negociando tratados e conquistando territórios, pelo que, para além dos
direitos de comércio, detinham um grande poderio territorial e militar.
CAPITALISMO COMERCIAL:-Sistema económico caracterizado pela
procura do maior lucro, pelo espírito de concorrência e pelo papel determinante
do capital como motor do desenvolvimento económico. Característico da Idade
Moderna (séculos XV a XVIII), o capitalismo comercial tem no grande comércio (e
não na indústria) o seu setor mais lucrativo. Os capitais aí acumulados fizeram
desenvolver as primeiras formas de capitalismo financeiro, materializado nas
atividades bancário e bolsista.
EXCLUSIVO COMERCIAL:- Forma de exploração económica que
reserva para a metrópole os recursos e o mercado das colónias. Trata-se de uma
medida protecionista cujo objetivo é garantir a obtenção de matérias-primas e
produtos exóticos a baixos preços, bem como escoar as produções manufacturadas
do país dominador.
MERCADO NACIONAL:-Diz-se da capacidade aquisitiva da procura
interna que, no caso da Inglaterra, no século XVIII, foi favorecida por:-revolução
demográfica;- abolição dos entraves à circulação de produtos;- incrementos dos
transportes;- crescimento urbano.
COMÉRCIO TRIANGULAR:- Circuito de comércio atlântico que
ligava os continentes europeu, africano e americano. Este comércio, que
prosperou sobretudo nos séculos XVII e XVIII, era suportado pelas necessidades
de mão-de-obra das colónias americanas que dependiam dos contingentes negros
para as suas plantações e explorações mineiras.
TRÁFICO NEGREIRO:- Intenso comércio de escravos negros que
canalizou para a América grande número de africanos, na sua maioria comprados
ou aprisionados nas costas da Guiné, de Angola e de Moçambique. Os escravos
eram transportados em grandes navios negreiros, nas mais desumanas condições,
pelo que uma parte significativa sucumbia durante a viagem.
BOLSA DE VALORES:- Instituição financeira em que se
transacionam bens mobiliários, como fundos do Estado, ações e obrigações.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
Em sentido estrito, é um conjunto de transformações técnicas e
económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e
se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no
decorrer do século XIX.
Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a
vapor e sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram
a rápida mudança nos modos de produção (da manufactura passou-se à
maquinofactura).
Em sentido lato, a revolução industrial significa o conjunto
de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na
sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no período atrás referido.
BANDEIRANTE:- Indivíduo participante numa bandeira, termo
pelo qual, a partir do século XVIII, ficaram conhecidas as expedições armadas
que percorriam o interior do Brasil em busca de ouro ev escravos. As bandeiras
prolongaram-se do século XVI ao século XVIII., tendo como centro São Paulo,
pelo que os bandeirantes são também conhecidos como “paulistas “ ou “gentes de
São Paulo”.
A ação dos bandeirantes foi também da maior importância para
o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do Brasil.
11.29.2012
Conceitos Módulo 4 Unidade 2
Antigo Regime:
designação atribuída ao regime político-social que caracterizou a Europa entre
os séculos XV-XVI e os finais do século XVIII, isto é, do período da Expansão
ultramarina dos estados europeus e do Renascimento até ás Revoluções Liberais. A
designação Ancien Régime teve origem na França. Alguns países, como a Inglaterra
e a Holanda não conheceram este regime.
Sociedade de ordens: organização social em que
existem grupos ou estratos sociais claramente diferenciados sob o ponto de vista
jurídico, condição de nascimento, prestígio das funções que exercem, trajos e
outros.
Ordem/estado: grupo social dotado de estatuto
jurídico próprio, atribuído de acordo com a dignidade e prestígio reconhecidos à
condição de nascimento dos seus membros ou à função que desempenham na
sociedade.
Estratificação social: divisão das sociedades em
grupos hierarquizados, segundo determinados critérios: étnicos, económicos,
ideológicos ou outros.
Mobilidade social: fenómeno social que se traduz
na circulação ou movimento de indivíduos, de ideias ou de valores sociais, de
uma camada considerada inferior para uma superior e
vice-versa.
Privilégio: direito ou vantagem conferido a certa
pessoa, grupo, classe ou ordem, que os demais não têm.
Nobreza de sangue: nobres de linhagem, isto é, que
herdavam a sua condição social dos seus antepassados, pelo nascimento. A nobreza
de sangue foi uma nobreza de casta (= fechada sobre si própria), que procurou,
através de casamentos entre os seus iguais, o apuramento do sangue, fator da
superioridade do seu estado.
Nobreza de toga: categoria nobiliárquica
constituída pelos elementos do Terceiro Estado que haviam sido nobilitados por
concessão dos monarcas: por mérito pessoal, por favores ou serviços prestados,
ou por inerência dos cargos desempenhados ( no Antigo Regime, certos cargos do
funcionalismo público - diplomáticos, judiciais e administrativos - podiam
nobilitar).
Degredo: pena imposta por certos crimes que
consistia em enviar o condenado, temporária ou definitivamente para um desterro
ou exílio longínquo.
Monarquia absoluta: regime político em que o rei
detinha uma autonomia total e absoluta sobre os seus súbditos, concentrado na
sua pessoa todos os poderes do Estado. Este regime vigorou na quase totalidade
dos Estados europeus desde o século XVI até finais do século
XVIII.
Consuetudinária: de acordo com a tradição e o
costume.
Sociedade de corte: conjunto de todos os
indivíduos (funcionários, conselheiros, diplomatas, aios, criados...) que viviam
na corte ou a frequentavam regularmente (cortesãos).
Vínculos: conjunto de bens que se encontravam
unidos de modo indissolúvel a uma família.
Comendas: atribuição do usufruto de bens de ordens
religiosas e militares. No início do século XVII havia cerca de 600 comendas em
Portugal.
Morgadios: uma das espécies de vínculos que se
transmitiam apenas ao primogénito varão. A outra espécie de vínculos eram as
capelas, que era um conjunto de bens em princípio afetos a uma obra pia para
assegurar o culto.
Época moderna: tradicionalmente, circunscrito ao
período entre 1453 (Tomada de Constantinopla pelos Turcos Otomanos) e 1789
(início da Revolução Francesa). Na História Nova, que desvaloriza as datas e
valoriza o tempo longo, a Época ou Idade Moderna situa-se entre os séculos
XV-XVI (Descobrimentos/ Expansão) e os finais si século XVIII (primeiras
revoluções liberais). A Idade Moderna, na Europa, carateriza-se pelo
absolutismo, pela dominação colonial e pelo desenvolvimento do
comércio.
Aparelho burocrático do Estado: conjunto de órgãos
políticos e administrativos encarregados da gestão de um território ou nação, a
nível central, regional e local.
Mare liberium: expressão latina que significa "mar
livre". Foi utilizada para designar a teoria defensora da liberdade de
circulação marítima de todos os Estados. Opunha-se à teoria do mare clausum
("mar fechado") que, na sequência do Tratado de Tordesilhas, conferia a
exclusividade da navegação a Portugal e a Espanha.
Companhias monopolistas: sociedades comerciais,
organizadas ou não por ações, que recebiam do Estado privilégios e regalias a
título de exclusividade.
Parlamento: na Grã-Bretanha dá-se o nome de
Parlamento ao conjunto das duas assembleias legislativas: a Baixa (Câmara dos
Comuns) e a Alta (Câmara dos Lordes). Noutros países, o termo Parlamento designa
a assembleia legislativa única ou câmara baixa (Câmara dos Deputados,
Assembleia, etc.).
Commonwealth: em sentido histórico restrito à
época em estudo, e à letra, significa a República Inglesa (1649-60) sob a
ditadura de Cromwell. Atualmente, significa o conjunto das ex-colónias inglesas
que aderiram a uma espécie de comunidade, mesmo depois de se terem tornado
independentes.
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Conceitos Módulo 4 Unidade 2
Conceitos Módulo 4 Unidade 1
Demografia:
ciência que estuda e descreve a(s) população(ões) quanto ao número, estado
físico, intelectual e moral, movimentos gerais, composição, comportamentos
específicos e sua evolução, num determinado período ou lugar. Em sentido lato,
pode definir-se como "a história natural e social da espécie humana" (A.
Guillard).
Taxa de Natalidade: número de nascimentos ocorridos no espaço de um ano, em cada mil habitantes de uma dada população.
Taxa de Mortalidade: número de mortes verificadas anualmente em cada mil habitantes de uma determinada região ou país.
Esperança de vida: duração média da vida humana (em anos), numa dada sociedade e num dado período de tempo.
Crise demográfica: momento da evolução demográfica de uma população que se caracteriza por um aumento rápido e anormal da mortalidade, seguido de uma redução colectiva dos casamentos e das concepções não havendo reposição demográfica. Em épocas passadas eram originadas, geralmente, por crises de subsistência (fomes), associadas ou não a pestes e guerras.
Guerra dos 30 Anos: guerra de origens e motivações político-religiosas, que envolveu vários países da Europa no século XVII (1618-1648).
Pirâmide das Idades: representação gráfica da repartição da população segundo a idade e o sexo.
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Conceitos Módulo 4 Unidade 1
6.12.2012
Conceitos do Módulo 3 Unidade 1
Renascimento: movimento cultural e artístico que ocorreu na
Europa durante os séculos XV e XVI, e que teve a sua principal fonte de
inspiração no mundo clássico, greco-romano, e nos movimentos de expansão
geográfica e comercial dos finais da Idade Média ocidental. Caracterizou-se
pela crença no valor do Homem e na sua racionalidade; por uma filosofia humanística
e pragmática; pela adoção de novos cânones estéticos e artísticos; pela
mentalidade quantitativa e pela curiosidade acerca da Natureza e das ciências.
Humanismo: movimento cultural que surgiu em Itália no século
XV e se espalhou por toda a Europa. Produziu-se durante o Renascimento, entre
os intelecuais, por reação contra o pensamento medieval e escolástico, e por um
regresso às fontes de inspiração da Antiguidade Clássica. Este movimento constitui
fundamentalmente na redescoberta, reinterpretação e edição dos escritores
clássicos, gregos e latinos, e na valorização do Homem e da sua personalidade.
Escolástica: sistema filosófico, em vigor a partir de S. Tomás
de Aquino(1224-1274), que procurava adaptar a filosofia aristotélica ao dogma
cristão, de modo a harmonizar a Razão e a Fé.
Racionalismo: doutrina que afirma a primazia da Razão como
fonte de acesso ao conhecimento e à verdade.
Individualismo: corrente doutrinal e prática que
sobrevaloriza o indivíduo e o seu papel na construção das sociedades e da
História.
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Conceitos do Módulo 3 Unidade 1
Conceitos do Módulo 3 Unidade 2
Navegação astronómica: técnica de orientação em mar alto,
que utiliza como referência a medição da altura dos astros no firmamento (de
dia, as declinações solares; de noite, as das estrelas mais visíveis, como a
Estrela Polar no hemisfério norte e o Cruzeiro do Sul, no hemisfério sul).
Cartografia: ciência (e arte) de fazer mapas; representação
gráfica, bidimensional e convencional de toda ou de parte da superfície da
Terra, anotando contornos e relevos.
Experiencialismo: processo de conhecimento que valoriza as
experiências vividas (conhecimento empírico) e as regras do bom senso, sobre a
reflexão e a racionalização puramente teóricas.
Mentalidade quantitativa: forma de pensar e de agir
influenciada pela ideia da quantidade e do número. Aparece ligada ao
desenvolvimento comercial e científico de finais da Idade Média europeia.
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Conceitos do Módulo 3 Unidade 2
Conceitos do Módulo 3 Unidade 3
Intelectual: pessoa de cultura e de gosto pelas coisas do
intelecto, isto é, da inteligência.
Civilidade: conjunto de regras de comprtamento social que o indivíduo deve respeitar na vida pública ou cívica. Regras de convivência social.
Humanista: homem de saber e cultura (gerelmente eclesiástico ou professor) do século XVI que se inspira na cultura da Antiguidade Clássica, que reinterpreta à luz da Razão e do espírito crítico do seu tempo.
Antropocentrismo: conceção filosófica e pragmática que coloca o Homem no centro do universo, considerando-o a ser mais perfeito da Criação, capaz de criar e transformar as coisas.
Individualismo: corrente doutrinal e prática que defende, para cada homem, a concretização das potencialidades e características próprias e sobrevaloriza o papel do indivíduo na evolução das sociedades e da História.
Utopia: etimologicamente, deriva do grego e significa
"em lugar nenhum". Na obra com o título-Utopia-, Thomas More descreve
uma sociedade que vive numa ilha imaginária e que pusera em prática um Estado
ideal, de inspiração humanista.
Classicismo:movimento cultural, literário e artístico, que se inspira diretamente nos modelos e valores da Antiguidade Clássica, grega e romana. Desenvolveu-se na Europa nos séculos XV e XVI.
Modulado: diz-se da arquitectura que aplica um módulo, ou seja, uma medida-padrão, para criar proporções harmoniosas entre todas as partes de uma construção.
Perspectiva: processo ou técnica para conseguir a representação de espaços e corpos tridimensionais numa superfície plana.
Naturalismo :teoria filosófica e estética que defendeu a imitação da Natureza.
Plateresco :estilo decorativo que se desenvolveu em Espanha no mesmo período do manuelino em Portugal e que se caracteriza pelo elaborado e pormenorizado trabalho da pedra, à maneira dos ourives da prata.
Manuelino: estilo arquitectónico de decoração que se desenvolveu em Portugal entre finais do século XV e meados do século XVI, caracterizado por uma gramática decorativa de inspiração marinha e vegetalista, misturada com motivos de heládica régia e símbolos da exaltação do poder português.
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Conceitos do Módulo 3 Unidade 3
Conceitos do Módulo 3 Unidade 4
Heresia: doutrina que contradiz ou interpreta diferentemente
as verdades doutrinárias da Igreja Católica.
Reforma: movimento religioso do século XVI, iniciado por
Lutero, que se traduziu na contestação à autoridade do Papa de Roma e na
reformulação de certos dogmas e princípios doutrinais e de culto do
Cristianismo, dando origem a novas igrejas.
Sacramento: sinal sensível instituído por Deus para dar ao
Homem a sua graça ou aumentá-la.
Rito: conjunto de cerimónias prescritas para a celebração de
um culto.
Dogma: ponto fundamental de uma doutrina; verdade religiosa
instituída por decisão de um concílio e tornada irrefutável.
Predestinação: doutrina que acredita que a "salvação
das almas" depende do desígnio (=vontade) de Deus, estabelecendo ainda
antes do seu nascimento.
Concílio: assembleia de prelados com vista à delibração
sobre assuntos da Igreja, dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.
Catecismo: livro de instrução religiosa no qual, através de
perguntas e respostas, se ensinam os princípios da Fé cristã.
Seminário:estebelecimento escolar onde se formam os padres
da Igreja Católica.
Proselitismo:ação de propaganda ideológica destinada a
cativar novos adeptos para uma religião ou doutrina.
Missionação:ato de converter pessoas a uma religião ou
doutrina; pregar, catequizar.
Índex:catálogo dos livros e de outras publicações, cuja
leitura era proibida pela Igreja Católica.
Inquisição:tribunal fundado pelo Papado, no século XIII, com
o objetivo de investigar e julgar os que não aceitavam as doutrinas da Igreja
(hereges). No século XVI, a Inquisição foi restaurada para julgar e condenar os
adeptos do Protestantismo. Em Portugal, as vítimas da Inquisição foram,
sobretudo, os cristãos-novos.
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Conceitos do Módulo 3 Unidade 4
Conceitos Módulo 3 Unidade 5
Racismo:Designação que tem vindo a ser considerada um
“sentimento de superioridade de uma raça em relação a outra(s)”. Na atualidade,
defende-se que na espécie Homo Sapiens Sapiens - espécie humana – praticamente
não há diferenciação genética. Do ponto de vista da Biologia, raça é um
conceito pouco usado e é sinónimo de subespécie.
Direitos Humanos:Privilégios que pertencem a todo o ser humano pelo simples facto de ter nascido e que não devem ser violados de forma alguma. Incluem-se, nestes direitos, o direito à vida e à liberdade, à liberdade de crenças e de opinião, etc.
Direitos Humanos:Privilégios que pertencem a todo o ser humano pelo simples facto de ter nascido e que não devem ser violados de forma alguma. Incluem-se, nestes direitos, o direito à vida e à liberdade, à liberdade de crenças e de opinião, etc.
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Conceitos Módulo 3 Unidade 5
12.13.2011
Conceitos: Módulo 2 Unidade 3
ÉPOCA MEDIEVAL
Uma das épocas em que tradicionalmente se divide a História.
Tem a duração de cerca de 1000 anos, sendo, normalmente, tomados como limites a destituição do último imperador romano do Ocidente, em 476, e a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453.
Embora num período tão longo as mutações históricas tenham sido muitas, a Idade Média identifica-se, geralmente, com a sociedade senhorial e vassálica que se formou, no Ocidente, após o século IX e tem como principal emblema o castelo.
ARTE GÓTICA
Estilo artístico que dominou a arte europeia entre os séculos XII e XV.
Irradiou do Norte de França e, embora se tenha desenvolvido nas várias artes (pintura, escultura, vitral, ourivesaria, etc) permaneceu essencialmente ligado àarquitectura, recebendo, por vezes, o nome de ogival, em referência aos arcos cruzados das abóbadas. Em Portugal, este estilo desenvolveu-se um pouco mais tarde (a partir do século XIII), tendo, na sua fase final, adquirido uma feição própria, conhecida como “estilo manuelino”.
CONFRARIA
Associação de socorros mútuos de carácter religioso, organizada sob a invocação de um santo protector. Dedicava-se também à caridade como meio de minorar a pobreza urbana.
CORPORAÇÃO
Associação de cariz socioprofissional que reunia, nas cidade, os trabalhadores de um mesmo ofício.
Mais conhecidas, na Idade Média, por artes, guildas ou casas, as corporações possuíam estatutos próprios que regulamentavam os preços, os salários e a própria qualidade de produção. Geralmente, a cada corporação associava-se uma confraria religiosa que prestava assistência aos seus membros.
UNIVERSIDADE
Do latino universitas, corporação de professores e/ou estudantes, com vista à organização de um estabelecimento de ensino superior (studium). A universidade medieval foi sempre dependente da Igreja e dedicou-se, sobretudo, à formação de clérigos. No século XIII, o número de estudantes laicos de origem burguesa aumentou significativamente, tornando-se a universidade o centro de formação dos quadros do funcionalismo público, necessários à centralização do poder pelos monarcas. Estudar numa universidade passou a ser, desde então, uma forma de adquirir prestígio e subir na escala social.
CULTURA ERUDITA
Cultura própria dos grupos mais elevados da sociedade, intimamente ligada à leitura e ao estudo (de erudir – instruir). É uma cultura intelectualizada, não acessível à maior parte da população. Na Idade Média, são focos de cultura erudita os conventos, com as suas livrarias, as universidades e as cortes régias e senhoriais.
CULTURA POPULAR
Conjunto de práticas e formas de expressão das classes mais desfavorecidas.
Tem carácter espontâneo, local, e transmite-se por via oral, de geração em geração. Opõe-se à cultura erudita, própria das classes elevadas, mais livresca e intelectualizada e, por isso, mais uniforme.
Uma das épocas em que tradicionalmente se divide a História.
Tem a duração de cerca de 1000 anos, sendo, normalmente, tomados como limites a destituição do último imperador romano do Ocidente, em 476, e a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453.
Embora num período tão longo as mutações históricas tenham sido muitas, a Idade Média identifica-se, geralmente, com a sociedade senhorial e vassálica que se formou, no Ocidente, após o século IX e tem como principal emblema o castelo.
ARTE GÓTICA
Estilo artístico que dominou a arte europeia entre os séculos XII e XV.
Irradiou do Norte de França e, embora se tenha desenvolvido nas várias artes (pintura, escultura, vitral, ourivesaria, etc) permaneceu essencialmente ligado àarquitectura, recebendo, por vezes, o nome de ogival, em referência aos arcos cruzados das abóbadas. Em Portugal, este estilo desenvolveu-se um pouco mais tarde (a partir do século XIII), tendo, na sua fase final, adquirido uma feição própria, conhecida como “estilo manuelino”.
CONFRARIA
Associação de socorros mútuos de carácter religioso, organizada sob a invocação de um santo protector. Dedicava-se também à caridade como meio de minorar a pobreza urbana.
CORPORAÇÃO
Associação de cariz socioprofissional que reunia, nas cidade, os trabalhadores de um mesmo ofício.
Mais conhecidas, na Idade Média, por artes, guildas ou casas, as corporações possuíam estatutos próprios que regulamentavam os preços, os salários e a própria qualidade de produção. Geralmente, a cada corporação associava-se uma confraria religiosa que prestava assistência aos seus membros.
UNIVERSIDADE
Do latino universitas, corporação de professores e/ou estudantes, com vista à organização de um estabelecimento de ensino superior (studium). A universidade medieval foi sempre dependente da Igreja e dedicou-se, sobretudo, à formação de clérigos. No século XIII, o número de estudantes laicos de origem burguesa aumentou significativamente, tornando-se a universidade o centro de formação dos quadros do funcionalismo público, necessários à centralização do poder pelos monarcas. Estudar numa universidade passou a ser, desde então, uma forma de adquirir prestígio e subir na escala social.
CULTURA ERUDITA
Cultura própria dos grupos mais elevados da sociedade, intimamente ligada à leitura e ao estudo (de erudir – instruir). É uma cultura intelectualizada, não acessível à maior parte da população. Na Idade Média, são focos de cultura erudita os conventos, com as suas livrarias, as universidades e as cortes régias e senhoriais.
CULTURA POPULAR
Conjunto de práticas e formas de expressão das classes mais desfavorecidas.
Tem carácter espontâneo, local, e transmite-se por via oral, de geração em geração. Opõe-se à cultura erudita, própria das classes elevadas, mais livresca e intelectualizada e, por isso, mais uniforme.
Conceitos: Módulo 2 Unidade 2
VASSALIDADE
Relação hierárquica que se estabelecia entre dois indivíduos de estirpe social elevada. Criava, entre eles, uma dependência pessoal, alicerçada numa reciprocidade de direitos e deveres (fidelidade, ajuda, conselho).Essa dependência pessoal derivava do facto de um dos senhores (o suserano) atribuir um bem (terra, castelo, rendas, cargo) – também chamado de benefício ou feudo – a outro senhor (o vassalo).
RECONQUISTA
Termo usado para designar as campanhas militares que os reinos cristãos da Península Ibérica dirigiram contra os muçulmanos, que a invadiram em 711. A Reconquista ter-se-á iniciado em 718-22, a partir do pequeno reino das Astúrias, e terminou em 1492, com a conquista do reino mouro de Granada.A Reconquista foi um processo lento, de avanços e recuos condicionados pelo relevo, pelas bacias hidrográficas, pela unidade/divisão dos muçulmanos. Contou, ainda, com o apoio da Igreja.
IMUNIDADE
Privilégio que consiste em interditar aos delegados do rei a entrada nas terras de um nobre, de um bispado ou de uma abadia para aí exercer o poder público.
MESTEIRAL
Trabalhador especializado num ofício mecânico do artesanato. Os mesteirais estavam organizados em agrupamentos designados de bandeira, corporação ou grémio.
CONCELHO
Termo derivado do latim concilium; designava um território de extensão variável, cujos moradores (os vizinhos) eram dotados de maior ou menor autonomia administrativa.
CARTA DE FORAL
Diploma emanado do rei ou de um senhor laico ou eclesiástico, no qual se estabeleciam as regras e os direitos que regiam a vida das populações de uma certa localidade, denominada de concelho.Diziam respeito a :-segurança, isenção ou redução tributária;-exclusão da servidão e de perseguições da justiça;-concessão ou reconhecimento de governo próprio.
MONARQUIA FEUDAL
Monarquia na qual o rei se assume como o maior e mais poderoso dos senhores feudais; em troca de doações e da concessão de protecção faz convergir para a sua figura os laços de dependência pessoal de vassalos e súbditos.Seguindo as tendências então vigentes na França dos séculos XII e XIII, a monarquia feudal portuguesa, que também fundamentava o poder real no direito divino, caminhou para a centralização, em virtude de o rei nunca abdicar da chefia militar e da justiça suprema.Munida de funcionários e de órgãos do governo especializados, a monarquia portuguesa foi capaz, desde 1211, de criar Leis Gerais.
CÚRIA RÉGIA
Conjunto de conselheiros que ajudavam as funções do soberano. De origem visigótica, a Cúria Régia vigorou na monarquia portuguesa até meados do século XIII, diversificando-se nas Cortes e no Conselho do Rei.
LEGISTA
Termo empregado durante a Idade Média, na Europa Ocidental, para designar os juristas instruídos no direito romano.
CORTES
Assembleia solene, convocada pelo monarca, em que tomavam parte os representantes do clero, da nobreza e do povo. Nela se discutiam problemas propostos pela realeza e se faziam reclamações, formuladas especialmente pelo povo que apontava as soluções que entendia acertadas.
INQUIRIÇÕES
Inquéritos promovidos pelo poder central, nos séculos XIII e XIV. Destinavam-se a averiguar o estado dos bens do rei e dos bens da Coroa, isto é, dos reguengos. As primeiras Inquirições (1220) tiveram lugar no território do arcebispado de Braga (Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Norte da Beira).
Relação hierárquica que se estabelecia entre dois indivíduos de estirpe social elevada. Criava, entre eles, uma dependência pessoal, alicerçada numa reciprocidade de direitos e deveres (fidelidade, ajuda, conselho).Essa dependência pessoal derivava do facto de um dos senhores (o suserano) atribuir um bem (terra, castelo, rendas, cargo) – também chamado de benefício ou feudo – a outro senhor (o vassalo).
RECONQUISTA
Termo usado para designar as campanhas militares que os reinos cristãos da Península Ibérica dirigiram contra os muçulmanos, que a invadiram em 711. A Reconquista ter-se-á iniciado em 718-22, a partir do pequeno reino das Astúrias, e terminou em 1492, com a conquista do reino mouro de Granada.A Reconquista foi um processo lento, de avanços e recuos condicionados pelo relevo, pelas bacias hidrográficas, pela unidade/divisão dos muçulmanos. Contou, ainda, com o apoio da Igreja.
IMUNIDADE
Privilégio que consiste em interditar aos delegados do rei a entrada nas terras de um nobre, de um bispado ou de uma abadia para aí exercer o poder público.
MESTEIRAL
Trabalhador especializado num ofício mecânico do artesanato. Os mesteirais estavam organizados em agrupamentos designados de bandeira, corporação ou grémio.
CONCELHO
Termo derivado do latim concilium; designava um território de extensão variável, cujos moradores (os vizinhos) eram dotados de maior ou menor autonomia administrativa.
CARTA DE FORAL
Diploma emanado do rei ou de um senhor laico ou eclesiástico, no qual se estabeleciam as regras e os direitos que regiam a vida das populações de uma certa localidade, denominada de concelho.Diziam respeito a :-segurança, isenção ou redução tributária;-exclusão da servidão e de perseguições da justiça;-concessão ou reconhecimento de governo próprio.
MONARQUIA FEUDAL
Monarquia na qual o rei se assume como o maior e mais poderoso dos senhores feudais; em troca de doações e da concessão de protecção faz convergir para a sua figura os laços de dependência pessoal de vassalos e súbditos.Seguindo as tendências então vigentes na França dos séculos XII e XIII, a monarquia feudal portuguesa, que também fundamentava o poder real no direito divino, caminhou para a centralização, em virtude de o rei nunca abdicar da chefia militar e da justiça suprema.Munida de funcionários e de órgãos do governo especializados, a monarquia portuguesa foi capaz, desde 1211, de criar Leis Gerais.
CÚRIA RÉGIA
Conjunto de conselheiros que ajudavam as funções do soberano. De origem visigótica, a Cúria Régia vigorou na monarquia portuguesa até meados do século XIII, diversificando-se nas Cortes e no Conselho do Rei.
LEGISTA
Termo empregado durante a Idade Média, na Europa Ocidental, para designar os juristas instruídos no direito romano.
CORTES
Assembleia solene, convocada pelo monarca, em que tomavam parte os representantes do clero, da nobreza e do povo. Nela se discutiam problemas propostos pela realeza e se faziam reclamações, formuladas especialmente pelo povo que apontava as soluções que entendia acertadas.
INQUIRIÇÕES
Inquéritos promovidos pelo poder central, nos séculos XIII e XIV. Destinavam-se a averiguar o estado dos bens do rei e dos bens da Coroa, isto é, dos reguengos. As primeiras Inquirições (1220) tiveram lugar no território do arcebispado de Braga (Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Norte da Beira).
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